As investigações apontam que os suspeitos elaboravam processos administrativos falsificados para justificar a retirada das máquinas, indicando de maneira enganosa associações de produtores rurais como beneficiárias. No entanto, esses documentos eram criados sem o conhecimento dos representantes das entidades mencionadas, e os equipamentos acabavam sendo desviados para terceiros sem ligação com o programa. A ausência de fiscalização por parte do DNOCS sobre a destinação dos maquinários contribuiu para a execução do esquema.
Durante a operação, a Polícia Federal conseguiu recuperar parte dos equipamentos desviados e continua as investigações para reunir mais provas e tentar reaver todos os bens.
Os envolvidos podem ser responsabilizados por crimes como peculato, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A ação contou com a atuação de 35 agentes da Polícia Federal e foi realizada com mandados expedidos pela Justiça Federal em Salvador.