DIGNIDADE, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS: UM NOVO CAPÍTULO PARA AS FAMÍLIAS ATÍPICAS EM CAMAÇARI

DIGNIDADE, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS: UM NOVO CAPÍTULO PARA AS FAMÍLIAS ATÍPICAS EM CAMAÇARI

DIGNIDADE, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS: UM NOVO CAPÍTULO PARA AS FAMÍLIAS ATÍPICAS EM CAMAÇARI
DIGNIDADE, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS: UM NOVO CAPÍTULO PARA AS FAMÍLIAS ATÍPICAS EM CAMAÇARI (Foto: Reprodução)

Por: Jornalista Nilson Carvalho, Embaixador dos Direitos humanos

A inauguração do novo Núcleo de Atenção ao Transtorno do Espectro Autista (Natea) Orla, em Arembepe, é mais do que uma simples entrega de obra. É um gesto de reparação histórica para centenas de famílias que, por anos, enfrentaram descaso, estruturas precárias e a sensação de que seus filhos eram invisíveis aos olhos do poder público. Agora, em um espaço acessível, seguro e humanizado, cerca de 500 crianças e adolescentes com TEA ou outras neurodivergências podem finalmente ser acolhidos com a dignidade que sempre mereceram.

O novo Natea traz salas adaptadas, brinquedos pedagógicos, equipe multiprofissional ampliada e, sobretudo, um olhar sensível para aqueles que mais precisam. A mudança, tão simples para alguns, representa a diferença entre exclusão e esperança. Mães como Ivana Reis e Elaine Oliveira, que viveram o medo de deixar seus filhos em um local sem segurança, hoje enxergam um futuro mais acolhedor.

Mas essa conquista também nos faz refletir: por que ainda é necessário lutar tanto para garantir o básico? A inclusão não pode ser privilégio de poucos, nem resultado apenas de gestos pontuais de gestão. Ela precisa ser uma política permanente, construída com participação social e respeito aos direitos humanos.

Como embaixador da paz e defensor da dignidade humana, ressalto que cada criança neurodivergente é um universo único, repleto de potencialidades. E uma sociedade só é verdadeiramente justa quando todos os seus cidadãos, sem exceção, têm acesso ao cuidado, à segurança e ao respeito.

A inclusão não é um favor, é um direito. Quando um espaço se abre para acolher, toda a sociedade se torna maior.

 


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