José Cupertino Filho O Colunista: Fora do tom
José Cupertino Filho O Colunista: Fora do tom

Nuvens negras, carregadas de mal tempo, pairam no céu do nosso Brasil, o ambiente político nos causa receios, dúvidas e apreensões, estamos vivendo um clima instável e sem condições de fazer qualquer previsão que nos traga tranquilidade.
A cada dia no tabuleiro do jogo dos poderes, assistimos lances, que mostram claramente o interesse de se alijar das eleições do próximo ano o ex-presidente Bolsonaro.
Essa situação só agrava as preocupações do povo brasileiro, que já vem lutando pela busca de dias melhores, dentro de um cenário um tanto confuso, protagonizado pelo governo federal, que não apresenta uma boa performance em diversos segmentos sob sua competência, haja vista a economia que apresenta resultados muito abaixo das expectativas, e a majoração dos impostos que assusta a classe produtiva e atinge a todos pagadores de tributos.
No momento em que se deveria, convergir todas as forças dos poderes constituídos (executivo, legislativo e judiciário) para tentar fazer com que o Brasil, ganhe protagonismo como uma grande nação, que realmente somos, por todo potencial que temos, o que lamentavelmente estamos vendo é a digladiação entre os poderes que de forma imatura e irresponsável, vai enfraquecendo a nossa democracia.
Essa situação nos entristece, pois ficamos sem entender como um parlamento pode ficar tão inerte diante, dos comportamentos invasivos do judiciário em ações que são da competência da câmara e do senado.
O poder executivo, perdendo força diante do congresso, apela para o judiciário e esse sem nenhuma cerimônia se reveste de um poder que não lhe é atribuído constitucionalmente e pousa de mediador e decide favorável aos ditames do executivo, dando mostras que esses dois poderes formam hoje uma parceria que atende aos interesses governamentais, transformando o congresso nacional, em um colegiado sem importância, contrariando os dogmas da democracia que diz que “que todo poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido”, como o poder legislativo é composto de pessoas que foram eleitas pelo voto popular, consequentemente, ali estão os representantes do povo, o que confere a esse poder o direto de participar das tomadas de decisões.
Diante de toda essa confusão, só nos resta como brasileiros que amamos o nosso país, e que temos fé, rezar pedindo a DEUS, que dê aos membros desses poderes, juízo, discernimento e humildade, fazendo com que cada um exerça bem o seus papéis, entendendo que o BRASIL, é maior e mais importante que todos nós, que da forma que eles estão se comportando, as reais consequências do que possa vir a acontecer com nosso país, serão sentidas por nossos filhos e netos, as futuras gerações, que não tem nada a ver com a irresponsabilidade e luta pelo poder da geração atual.
A união de todos, o diálogo consciente e conciliador, nos traria muito mais certeza de dias melhores, do que esse samba do crioulo doido, que estamos assistindo.
Deus que os inspire a mudar de ritmo.
Até breve e um forte abraço.
José Cupertino Filho.
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