Quando a Inveja Vira Doença da Alma — E Uma Ameaça Silenciosa à Sociedade
Quando a Inveja Vira Doença da Alma — E Uma Ameaça Silenciosa à Sociedade
Ela não grita. Não chega batendo à porta. Mas se instala em silêncios amargos, em olhares que desviam, em sorrisos disfarçados. A inveja é um veneno lento — que adoece quem sente e destrói quem recebe.
Muito mais que um simples “olhar torto”, a inveja é um sentimento corrosivo que, segundo estudos psicológicos, está associada a transtornos como ansiedade, depressão, insônia e até doenças psicossomáticas. Ela nasce da comparação constante, da frustração mal elaborada, da incapacidade de se alegrar com o brilho alheio — e se transforma em ódio disfarçado de indiferença, sabotagem passiva, fofoca cruel e desejo secreto de queda.
O invejoso não sabe celebrar conquistas que não são suas. Prefere ver o outro cair do que aprender a subir. Em seu coração não cabe gratidão, porque está ocupado demais contando o que falta... nos outros.
E o mais grave: essa energia negativa não destrói só a quem a carrega. Ela afeta lares, ambientes de trabalho, amizades, igrejas, comunidades inteiras. Onde a inveja entra, a paz sai. Onde a inveja cresce, a empatia morre.
As Escrituras Sagradas são claras: “O coração tranquilo é vida para o corpo, mas a inveja é podridão para os ossos” (Provérbios 14:30). Deus abomina a inveja, porque ela é a negação do amor, da solidariedade e da justiça. É desejar que o outro perca aquilo que nem sequer se tem coragem de lutar para conquistar.
Como sociedade, precisamos parar de romantizar o “olho gordo” como piada. Inveja não é brincadeira — é violência emocional.
Não deseje o que é do outro. Deseje ser sua melhor versão.
Compartilhe. Porque o que você admira, você pode alcançar — mas o que você inveja, você destrói.
Foto: Internet
Por Nilson Carvalho – Jornalista, Artista Plástico e Embaixador da Paz e dos Direitos Humanos, Terapeuta
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