SEMINÁRIO I AGRICULTORES TERÃO PLATAFORMA DIGITAL PARA VENDER PRODUTOS
SEMINÁRIO I AGRICULTORES TERÃO PLATAFORMA DIGITAL PARA VENDER PRODUTOS

Nada menos que histórico foi o Seminário de Inovação da Agricultura Familiar, realizado ontem (27/5), no Horto Florestal de Camaçari. Em novembro próximo, agricultores familiares de Camaçari darão os primeiros passos para usar uma plataforma digital que lhes permitirá vender seus produtos, estejam onde estiverem produtores e consumidores. Isto porque, em novembro, será lançado o projeto-piloto da plataforma a ser desenvolvida pelo Instituto Restinga, em conjunto com o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e Produtores da Agricultura Familiar de Camaçari (STRC) e as associações de agricultores.
O anúncio foi feito pelo primeiro palestrante da manhã, Emerson Araújo, empresário de tecnologia da comunicação, diretor-presidente do Instituto Restinga, para um auditório atento, lotado, em que faltaram lugares para as dezenas de agricultores que chegaram depois de iniciado o evento por falta de prometido transporte, causada por orientações equivocadas entre a Secretária Municipal de Desenvolvimento da Agricultura e Pesca (SEDAP) e a Secretaria Municipal da Administração (SECAD). O titular da SEDAP, Fabiano Dourado, assistiu ao evento, assim como a vereadora Neidinha (PT) e outras personalidades públicas e da sociedade civil.
O seminário foi realizado pelo SEBRAE, com o apoio do SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), do STRC e do Instituto Restinga. O SEBRAE fez jus à sua reputação de excelência ao designar técnicos de alto nível para palestrar sobre cuidados na embalagem, no armazenamento e na obediência às normas de comercialização de alimentos, horta digital e uso do celular para a venda de produtos. Presentes ao Seminário de Inovação, a presidente do STRC, Joanilsa da Conceição Dias (Jane) e Ivo Borges dos Santos, vice-presidente da Associação dos Produtores de Pião Manso (AMAC), além de outras lideranças do movimento rural.
Fim do 1º bloco
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SEMINÁRIO II
MERCADO DIGITAL DE PRODUTOS AGRÍCOLAS
FUNCIONARÁ COMO OUTRAS PLATAFORMAS
Ao apresentar a ideia de uma plataforma digital de compra e venda de produtos agrícolas e artesanais ao público que lotou o Seminário de Inovação da Agricultura Familiar, realizado nesta terça-feira (27/5), no Horto Florestal de Camaçari, Emerson Araújo, empresário de tecnologia da informação e diretor-presidente do Instituto Restinga, esclareceu que ela funcionará como outras plataformas já existentes no mercado, porém será suportada por um modelo de logística inovador, eficiente e aderente às atuais condições de acesso existentes, tais como infraestrutura viária e conectividades locais.
O objetivo da Loja Restinga, nome dado ao espaço que registrará a comercialização dos produtos dos agricultores e empreendedores, será “promover práticas agrícolas e produtos sustentáveis, priorizando a qualidade”, afirmou Emerson. Em sua exposição, o diretor do Instituto Restinga discorreu sobre os produtos a serem oferecidos, a logística de entrega, a sustentabilidade da proposta e o conceito de e-commerce. Foi enfático ao afirmar que, embora o espaço de registro dos negócios vá ter o mesmo nome do Instituto que dirige, isto não significará de forma alguma, o pagamento pelos produtores rurais de qualquer tipo de taxa, emolumento ou royalty ao Instituto, que aferirá lucros com a venda de seus próprios produtos, assim como os agricultores e empreendedores com a sua produção.
Emerson lembrou o exemplo do Projeto Tamar, que se sustenta com a receita da venda de seus produtos em suas lojas virtuais e presenciais, após um período crítico, decorrente do fim do patrocínio da Petrobras ao Projeto e da pandemia, que suspendeu visitas e esvaziou as lojas. O público compra os produtos do Tamar, não apenas pela qualidade, mas porque também os associa aos bons resultados do projeto, conhecido no mundo inteiro.
O projeto-piloto da plataforma Loja Restinga, será desenvolvido até novembro de 2025 pelo Instituto Restinga, em parceria com o Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e Produtores da Agricultura Familiar de Camaçari (STRC) e as associações de agricultores.
Fim do 2º bloco
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