Comissão de Combate à Violência contra a Mulher aprova PL que dispõe sobre campanha Laço Branco
Comissão de Combate à Violência contra a Mulher aprova PL que dispõe sobre campanha Laço Branco
Em reunião na manhã desta terça-feira (27/05), a Comissão de Prevenção e Combate à Violência Contra a Mulher aprovou o Projeto de Lei Nº 015/2025, de autoria do vereador Herbinho (União), que dispõe sobre a campanha Mês do Laço Branco - Homens pelo fim da violência contra a mulher.
A matéria quer criar a campanha que será realizada anualmente, durante o mês de dezembro, com objetivo de realizar atividades de conscientização dos homens para o fim da violência contra a mulher. Entre os atos sugeridos estão iluminação de prédios públicos com luzes de cor branca; promoção de palestras, eventos e atividades educativas; veiculação de campanhas na mídia e disponibilização à população de informações em banners e outros materiais, com ilustrações e exemplos, sobre a prevenção ao feminicídio, contemplando a generalidade do tema; campanha de conscientização nas escolas públicas e privadas sobre a violência contra as mulheres, dentre outros.
A presidente da Comissão, vereadora Sales Brito (PSD), aproveitou a oportunidade para destacar a importância da matéria, especialmente em um momento marcado por um caso recente de feminicídio ocorrido na cidade. Na tarde de ontem (26/05), uma mulher identificada como Cláudia Maria foi morta com três tiros pelo ex-companheiro, tendo como motivação do crime o mesmo não aceitar o fim do relacionamento.
“Precisamos fortalecer a criação de políticas públicas que combatam essa escalada de violência contra as mulheres. Estamos todos tocados por esse crime bárbaro cometido ontem e precisamos como poder público agir efetivamente contra isso, especialmente porque a violência começa muito antes da agressão física. Precisamos estar atentos”, afirmou.
A vereadora Neidinha (PT), relatora da Comissão, também reforçou a necessidade de ações mais enérgicas contra esses atos. “Dormi e acordei pensando em como podemos trabalhar para que a gente encontre um caminho de combate efetivo para esses crimes que são tão cruéis e completamente sem justificativa aceitável. Uma mulher que denunciou, que tinha medida protetiva contra o seu algoz e mesmo assim, sofreu as últimas consequências sendo morta de maneira tão brutal”, acrescentou.
Reprodução do texto autorizada.
Fotógrafo: Heriks Trabuco
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