Nota de Repúdio – Falta de Respeito da Operadora Claro com a População de Arembepe e Profissionais da Comunicação

Nota de Repúdio – Falta de Respeito da Operadora Claro com a População de Arembepe e Profissionais da Comunicação

Há seis dias consecutivos, a operadora Claro tem submetido a população de Arembepe e arredores a uma inadmissível instabilidade no serviço de internet.

Até o presente momento, nenhuma solução concreta foi apresentada. O silêncio da operadora diante do caos que ela mesma causou soa como desprezo absoluto pelos seus clientes.

Como profissional da comunicação, fui diretamente prejudicado.

Os programas que apresento na Rádio Litoral Norte, nos dias 17 e 18 de maio, não puderam ir ao ar. São compromissos rompidos com ouvintes, patrocinadores e com a ética do meu ofício. Minha sobrinha, que também detém direitos sobre a rádio, está igualmente sendo afetada. E isso não para por aí.

A população inteira de Arembepe está sendo penalizada por um serviço que é pago religiosamente todo mês, mas que não entrega o básico: estabilidade, respeito e compromisso com o consumidor.

A TV Bahia 3 e o Grupo Papo de Artista, parceiros de comunicação e cultura, também sofrem prejuízos por conta dessa falha crônica.

O que está em jogo não é apenas um sinal de internet. O que está em jogo é o direito de trabalhar, de comunicar, de estudar, de viver dignamente em uma sociedade cada vez mais conectada. A Claro fere esse direito todos os dias em que se omite diante de um problema que atinge famílias, trabalhadores, estudantes e profissionais da imprensa.

Nós não pedimos favor. Exigimos respeito.

Se a Claro não consegue se conectar com o básico da dignidade humana, ela não merece estar conectada à vida de ninguém.

Carlos Alberto Santa Rita

Radialista – Rádio Litoral Norte

Camaçari / Bahia